Custo de matéria-prima segue como ‘vilão’ e Cavazani vê com preocupação a possibilidade de não adequação de preços para habitação de interesse social

Custo de matéria-prima segue como ‘vilão’ e Cavazani vê com preocupação a possibilidade de não adequação de preços para habitação de interesse social

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Apesar das incertezas, o nível de atividade do setor de construção é o melhor período desde 2010

São Paulo, 26 de outubro de 2021 – O custo e a falta de matéria-prima seguem como vilões da construção civil e a Construtora Cavazani vê com preocupação a possibilidade de ruptura com a renda da população. A dificuldade foi apontada, no 3º trimestre deste ano, por 54,2% dos empresários pesquisados pela Sondagem Indústria da Construção, realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) com o apoio da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

O problema é apontado pelo quinto trimestre consecutivo. “Para a habitação de interesse social temos uma luz amarela acesa, o aumento dos insumos passa a impactar o preço dos imóveis, o que pode gerar um descasamento com a renda dos consumidores. Aguardamos a implementação das novas regras do programa Casa Verde Amarela para ver se a luz verde voltará a ser acesa”, afirma Cecília Cavazani, CEO da construtora.

“O custo da matéria-prima impacta o preço final do imóvel, mesmo que não haja repasse total para o preço final, essa hoje é nossa maior questão”, complementa.

O índice de evolução do preço médio dos insumos e matérias primas, de acordo com a Sondagem, passou de 77,5 para 75 pontos.

A alta pode ser comprovada pelo Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) – Materiais e Equipamentos, que acumulou, nos últimos 12 meses encerrados em setembro deste ano, alta de 30,24%, um recorde para o período, na era pós-Real. Os insumos que mais influenciaram este aumento, segundo o INCC, foram os vergalhões e arames de aço ao carbono, os tubos e conexões de ferro e aço e os tubos e conexões de PVC.

A Sondagem Indústria da Construção indica ainda uma recente preocupação: a elevação da taxa de juros.

Apesar das incertezas, o nível de atividade do setor de construção é o melhor período desde 2010 e o índice de Confiança do empresário da Indústria da Construção permanece em patamar positivo (acima de 50 pontos). Essa confiança está sendo sustentada pelas expectativas em relação aos próximos meses. “Estamos com grandes expectativas para 2022, com a implementação do novo Casa Verde Amarela e também o Caixa Seguro, programa de incentivo a compra do imóvel por profissionais de segurança. A pandemia fez com que as pessoas valorizassem mais ainda a casa, o lar, se as taxas de financiamento permanecerem baixas e o preço dos insumos permanecer estável, acredito que a busca pela casa própria será intensa”, reforça Cecília.

A Construtora Cavazani tem atualmente dois condomínios clube em construção que juntos têm Valor Geral de Vendas de R$ 167 milhões, enquadrados no Casa Verde Amarela (CVA). E para os próximos meses, será realizado o lançamento de mais um condomínio clube, com 700 unidades, incluídas no CVA. Além disso, está em fase de aprovação um grande lançamento para o final de 2022.

Mercado de trabalho

Dados do Novo Caged mostram que há oito meses a construção civil tem se destacado quando o assunto é geração de empregos formais. O setor gerou 238 mil novos postos de trabalho.
Com estes números, segundo a pesquisa, a indústria da construção registra o melhor patamar de mão de obra desde o final de 2015, chegando a 2,5 milhões de trabalhadores com carteira assinada. A Construtora Cavazani ampliou em 15% a equipe em 2021.

Foto: Divulgação
Fonte: LAM. Comunicação

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