O processo de dragagem nas Lagoas da Barra da Tijuca e Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, que começou em abril deste ano – já considerado a maior operação de retirada de lodo e resíduos da história das lagoas – é a mais recente prova do comprometimento ambiental da Iguá Saneamento, uma das principais empresas privadas do setor no Brasil. Para a empreitada, que vai colaborar com o equilíbrio do ecossistema local, a Companhia adotou a ferramenta TNFD (Taskforce on Nature-related Financial Disclosure), uma plataforma global que orienta empresas a integrarem a natureza na tomada de decisões. O anúncio da inclusão da Iguá na seleta lista de empresas que utilizam a TNFD aconteceu em junho deste ano, durante a Semana de Ação Climática em Londres, no Reino Unido.
“Trata-se de uma demonstração de que acreditamos que é possível aproximar os fluxos financeiros de resultados positivos para a biodiversidade,” explica Mateus Renault, Diretor Executivo de Transformação, Novos Negócios e ESG da Iguá Saneamento, sobre a adoção da TNFD.
Lançada em 2021, as empresas que aderem à estrutura da TNFD podem melhorar sua compreensão e gestão dos riscos e oportunidades relacionados ao meio ambiente. “O projeto todo da dragagem nas lagoas, por exemplo, vai muito além do desassoreamento. É uma iniciativa que melhora a qualidade hídrica e, por consequência, aumenta a biota local dando início à revitalização da região”, completa o executivo.
Ao longo de todo o projeto de dragagem no Complexo Lagunar, o Grupo Iguá planeja retirar cerca de mil piscinas olímpicas de sedimentos do complexo, recuperar mais 3 km de margens da Lagoa da Tijuca e plantar cerca de 165 mil mudas de mangue. As novas mudas vão se unir aos quatro hectares de manguezal recuperados pela concessionária desde 2021, com mais de 50 mil mudas já plantadas.
“Queremos deixar um legado, um impacto ambiental e econômico positivo para as próximas gerações”, finaliza Renault.
Outros projetos, reconhecimentos e compromissos
Além de projetos de revitalização de áreas degradadas e da contribuição para a recuperação da biodiversidade local, a companhia investe em outras práticas sustentáveis em suas operações. Uma delas é a autoprodução de energia solar, iniciada este ano por meio de contrato com 50MWm de potência instalada no Complexo Solar de Janaúba. A estimativa é que, em 15 anos, seja evitada a emissão de 120 mil toneladas de GEE (gases de efeito estufa).
Não à toa, a Iguá recebeu, ao longo dos últimos anos, importantes reconhecimentos por sua atuação na esfera ambiental, entre eles, o Selo Ouro (por 3 anos consecutivos) do Programa Brasileiro GHG Protocol devido à transparência na publicação do seu inventário de emissão de gases de efeito estufa, e a ampliação da pontuação no GRESB (Global Real Estate Sustainability Benchmark) – ranking internacional que avalia o compromisso de grandes empresas com a sustentabilidade. Mais recentemente, a Águas Cuiabá, concessionária do Grupo na capital mato-grossense, recebeu duas novas certificações – ISO 9001 e ISO 14001 – que reconhecem a excelência do processo de gestão da empresa em dois importantes sistemas: qualidade e ambiental.
Iniciativas em prol de uma gestão sustentável dos recursos hídricos não são novidade na Iguá Saneamento. Junto ao Pacto Global da ONU – aliança de empresas, governos e sociedade civil em benefício de um desenvolvimento mais justo e sustentável – a Companhia também participa do Movimento +Água, que busca acelerar a universalização do saneamento e segurança hídrica no Brasil. Além disso, a Iguá também está comprometida com o Movimento Net Zero, que traz a ambição coletiva de reduzir em 2 Giga toneladas de CO2e em emissões acumuladas, com o Movimento Transparência 100%, cujo objetivo é encorajar e capacitar as empresas para ir além das obrigações legais, e com o Movimento Elas Lideram 2030, visando o aumento percentual das mulheres na liderança. Os movimentos propõem uma jornada conjunta por maior controle, transparência e ações coletivas avançando no Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).